COP30 no Brasil é chamado para setor privado inovar e desenvolver futuro mais verde
A conferência reforça a responsabilidade das empresas em impulsionar inovação, inclusão social e infraestrutura verde.
André De Angelo, diretor-País da Acciona no Brasil. (Foto: Divulgação)
A realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, no Brasil, representa um marco crucial para a agenda de sustentabilidade global. E o setor privado, como um agente da inovação e do desenvolvimento econômico, tem um papel fundamental a desempenhar na construção de um futuro mais verde e resiliente. Na ACCIONA, essa responsabilidade é intrínseca ao seu DNA.
Há 27 anos no Brasil, a ACCIONA se dedica a fornecer soluções regenerativas para uma economia descarbonizada. Somos neutros em carbono desde 2016 e priorizamos a luta contra as mudanças climáticas, a escassez de água e o desenvolvimento econômico local em todas as nossas decisões.
Acreditamos que a sustentabilidade não é apenas uma obrigação, mas uma oportunidade de gerar valor para nossos stakeholders e para a sociedade como um todo. E esse investimento deve ser inteligente em relação ao meio ambiente por meio da infraestrutura regenerativa, que não se preocupa apenas com a funcionalidade de um projeto, mas que atenda as necessidades de hoje e contribua ativamente para a regeneração da sociedade e da natureza pensando no amanhã.
Por isso, entendemos que a preocupação com a sustentabilidade já deve estar presente em um projeto – seja de pequeno, médio ou grande porte – desde a sua concepção para que, ao longo de todo o percurso, essa postura seja prioritária. Apesar dos custos que isso pode gerar na comparação com um projeto “tradicional”, não podemos ignorar o papel que as mudanças climáticas têm na nossa realidade e que terão ainda mais no futuro.
Sabemos que um país de proporções continentais como o Brasil tem muitas oportunidades de negócios nos setores de mobilidade urbana, concessões rodoviárias, saneamento, energia renovável e linhas de transmissão, infraestrutura social e soluções ambientais. Acreditamos que há um enorme potencial para o país se tornar um líder em sustentabilidade, e estamos prontos para investir em projetos que contribuam para este objetivo.
A Linha 6-Laranja de metrô de São Paulo, o maior projeto de infraestrutura em andamento na América Latina, é um exemplo concreto do nosso compromisso. Além de impulsionar a mobilidade urbana sustentável, a obra se tornou um modelo para o financiamento de grandes empreendimentos, inspirando o BNDES a replicar a abordagem em outros projetos. Agrega-se a isso a nossas ações de responsabilidade social, de economia circular e de energia limpa desde a construção.
Outro ponto fundamental é pensar na sustentabilidade como um todo, tendo como prioridade atender as necessidades da geração presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras. E isso também faz parte do papel do setor privado perante a sociedade.
Aqui na ACCIONA, temos diversas iniciativas nesse sentido, como o Programa Estação Sustentar, que já ofereceu mais de 135 mil horas de treinamento profissional, e o Programa Mulheres na Construção, que capacita mulheres para funções que historicamente são consideradas masculinas, promovendo a inclusão social. Já com o ACCIONA por Elas, buscamos parcerias com ONGs e institutos para mapear as demandas das comunidades e identificar suas necessidades.
Acreditamos que o desenvolvimento sustentável só é possível com o engajamento de todos. Por isso, a ACCIONA se pauta em um plano de gestão de interesse e impacto social, que define as diretrizes de nossas ações de responsabilidade social.
A COP30 é um chamado à ação. O setor privado deve ser um dos líderes na transição para uma economia mais verde, investindo em tecnologias limpas, promovendo a eficiência energética e adotando práticas empresariais responsáveis. A ACCIONA está pronta para continuar contribuindo para um futuro mais sustentável no Brasil e no mundo.