Setores financeiro e de serviços dominam 74% do valor de marca no Brasil

Itaú é a marca mais valiosa de 2024-2025 segundo o ranking da Interbrand. (Foto: Divulgação)

A Interbrand anuncia hoje os resultados do estudo Marcas Brasileiras Mais Valiosas 2024-2025, que celebra 25 anos de análise estratégica das marcas que mais geram valor no Brasil. O ranking deste ano revela um cenário de resiliência, inovação e liderança, com destaque para empresas que souberam se adaptar às novas demandas dos consumidores e expandir sua atuação para além das categorias tradicionais.

O portfólio das 25 marcas mais valiosas totalizou R$158 bilhões, apontando crescimento de 1% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, as cinco primeiras colocadas do ranking concentram 74% do valor total, refletindo a força de marcas consolidadas nos setores financeiro e de bebidas.

Entre os destaques de crescimento estão:

- PagBank (+19%): maior crescimento do ano, impulsionado por um ecossistema digital robusto e foco em democratização do acesso financeiro.
- Nubank (+18%): com mais de 115 milhões de clientes na América Latina, a marca expandiu seu ecossistema com serviços como NuViagens e NuCel.
- Porto (+16%): diversificação estratégica e digitalização fortaleceram sua posição como ecossistema de proteção e cuidado.
- Drogasil (+10%): expansão física e digital, com foco em saúde integral e serviços farmacêuticos.

O estudo também marca o retorno de Casas Bahia e SulAmérica ao ranking. Em ambos os casos, o resultado foi conquistado graças às estratégias de recuperação e inovação em seus setores.

Tendências e insights

O relatório também destaca três atributos-chave para o crescimento das marcas em 2025: agilidade, confiança e distinção. Além disso, o conceito de Arena Thinking ganha força, com marcas atuando em espaços mais amplos e conectados às necessidades humanas, como saúde, bem-estar e inclusão financeira.

A Interbrand também aprofunda a análise sobre o setor de saúde, destacando a transição para modelos de Cuidado Baseado em Valor (CBV) e o papel das marcas como agentes de transformação em um ecossistema cada vez mais centrado no paciente.

“Mais do que um ranking, este estudo é um convite à reflexão estratégica. Marcas fortes são aquelas que lideram com propósito, inovação e empatia”, afirma Beto Almeida, CEO da Interbrand Brasil.