75% dos líderes do setor de seguros miram redução de custo em 10% até 2030
Levantamento mostra, também, que apenas 25% têm sido altamente bem-sucedidos nos objetivos de redução de custos.
Pesquisa mostra que setor prevê reduzir custos nos próximos cinco anos. (Foto: Freepik)
De acordo com um levantamento da KPMG, 75% dos líderes de seguros disseram que esperam reduzir pelo menos 10% de custos nos próximos cinco anos e 31% deles acreditam que este corte será superior a 20%. Esses resultados estão registrados na pesquisa “Transformação de seguros: a nova agenda” (do original em inglês Insurance Transformation: The new agenda), que contou com a participação de 251 executivos, entre eles, brasileiros.
Por outro lado, o estudo mostrou que apenas 25% têm sido altamente bem-sucedidos nos objetivos de redução de custos e outros 14% alcançaram êxito em atingir as metas de transformação. Quando questionados se estão prontos para a geração de receitas, 41% dos executivos do setor de seguros disseram que estão bem posicionados para isso. Além disso, 36% deles acreditam que estão estruturados para adaptações às mudanças na dinâmica de mercado.
“Para responder às mudanças do mercado, as seguradoras vêm implementando uma série de novas abordagens baseadas em tecnologia como a aplicação dos casos de uso da inteligência artificial, em processos e fluxos de valores específicos para gerar os resultados almejados. As empresas mais avançadas estão aliando os investimentos em tecnologia à transformação da força de trabalho e essas organizações terão maiores probabilidades de apresentarem planos de custos definidos”, explica o sócio de gerenciamento de riscos financeiros e de serviços atuariais da KPMG no Brasil, Joel Garcia.
O relatório também destacou que a principal barreira à transformação no setor, nos próximos dois anos, é a mudança significativa no portfólio e a necessidade de foco na priorização e coordenação (51%). Em segundo lugar, 49% dos entrevistados elencaram significativas oportunidades de melhoria na experiência do consumidor, custos e o desenvolvimento de capacidades a longo prazo que não foram realizadas. Já em terceiro lugar, 44% dos líderes apontaram dois desafios: dificuldade em identificar o proprietário e responsável pela entrega e distribuição limitada da capacidade excedente para execução de recursos em diversas áreas.
“O setor tem buscado soluções para enfrentar as barreiras que atrasam o sucesso dos negócios. Nesta rota, a maioria dos executivos de seguros afirma ter estratégias como a adoção de novas tecnologias e programas de aprimoramento de desempenho para alcançar os objetivos, gerar oportunidades no mercado, obter eficiência e redução dos custos”, conclui o sócio-líder de consultoria em transformação da KPMG no Brasil e na América do Sul, Dustin Pozzetti.